Pólipos do intestino grosso e seu potencial de malignidade / Colonic polyps and their potential for malignancy

Duzentos e dez pacientes de um hospital geral, com câncer do cólon e/ ou pólipo, diagnosticados por colonoscopia com estudos patológicos, foram analisados de acordo com a idade, ditribuiçäo das lesöes no cólon e classificaçäo histológica dos achados. O grupo que apresentava pólipos hiperplásicos, adenomas e câncer tinha idade acima de 50 anos e näo diferia significativamente. As lesöes eram mais freqüentes no lado esquerdo do cólon, sendo 111 adenomas (86,0%), 70 de câncer (76,9%) e 48 pólipos hiperplásicos (78,8%). Os pólipos hiperplásicos eram significativamente maiores. Os adenomas menores säo tubulares e, no que diz respeito ás dimensöes, às medida em que aumentam de tamanho, mudam para os tipos tubuloviloso. Foi detectada a freqüência maior de adenocarcinomas quando o tamanho estava acima de 1,1cm. Notou-se correlaçäo topográfica entre presença de adenomas e adenocarcinomas, exceto ao nível do cólon ascendente, onde o carcinoma foi visto com mias freqüência do que o adenoma, cancer 10(99,0%) e adenoma 3(2,3%), p < 0,01. A presença de adenoma com degeneraçäo carcinomatosa foi mais freqüênte a nível do cólon signóide

Laceraçäo da mucosa cardioesofagiana: experiência de sete anos / Laceration of cardio-oesophageal mucosa: a 7-year experience

O diagnóstico da LMCE é fundamentalmente endoscópico, devido à inespecificidade da história e do quadro clínico que a acompanham. Entre os 61 casos por nós estudados, apenas 40 (65%) resultaram, com certeza, em hemorragia digestiva. Quinze outros foram observados casualmente em endoscopias eletivas (nove) ou de urgência (seis), quando coexistiam com outra lesäo responsável pelo sangramento. Há ainda seis outros casos também diagnosticados em endoscopia de urgência, nos quais näo se chegou à conclusäo da fonte da HDAA. A evoluçäo da LMCE tende a ser benigna, mesmo quando acompanhada de sangramento digestivo, nos pacientes previamente hígidos, porém a mortalidade foi elevada (14,3%) naqueles com outras patologias associadas

Tratamento cirúrgico da ascite / Surgical treatment of ascites

A ascite constitui uma complicaçäo de numerosas doenças e apresenta evoluçäo uniformemente desfavorável. Diante da falha de resposta ao tratamento clínico, nas fases avançadas, o cirurgiäo a propiciar algum tipo de alívio. Numerosas técnicas cirúrgicas foram propostas para correçäo do problema; no entanto, devido à magnitude das operaçöes, os resultados näo foram satisfatórios. No momento, as derivaçöes peritoneovenosas ganharam ampla aceitaçäo e têm mostrado grande valor no tratamento paliativo deste tipo de derrame

Fisiopatologia da ascite / Physiopathology of ascites

A cavidade peritoneal normalmente contém apenas alguns mililitros de líquido, porém numerosas patologias podem desencadear o acúmulo de grandes derrames, que constituem problema de difícil tratamento clínico. Neste trabalho säo abordadas as teorias que tentam explicar o desenvolvimento da ascite na cirrose hepática, na carcinomatose peritoneal e na insuficiência renal crônica em tratamento por hemodiálise. Säo apresentados os fatores como retençäo de sódio, hipertensäo portal, hipoalbuminemia, bloqueio da drenagem pelos capilares linfáticos, inflamaçäo da membrana peritoneal e outros. Säo ainda discutidas as conseqüências do desequilíbrio hemodinâmico devido à ascite sobre a funçäo renal